22°C 34°C
Augustinópolis, TO
A menina Lívia, de 3 anos, acolhida na Casa Abrigo Raio de Sol, foi adotada por casal do Estado de São Paulo em uma parceria entre a Prefeitura de Palmas e o Poder Judiciário. A adoção foi realizada através do aplicativo ‘A.Dot’, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Paraná e implantado no Tocantins no ano de 2020.
A despedida da Lívia, realizada na casa de acolhimento nesta quinta-feira, 26, foi motivo de emoção para a equipe de técnicos do local e da Diretoria de Proteção Social Especial (DPSE), que acompanha o equipamento.
“Ela é uma criança querida e amada por nós da equipe, vamos sentir falta, mas estamos felizes porque ela vai seguir o próprio caminho com esse sonho, que toda criança tem, de ter uma família. A Lívia esteve conosco por quase quatro anos, desde o nascimento, e agora vai ter um pai e uma mãe”, disse a coordenadora do Raio de Sol, Maeli Souza Santos.
O encontro contou com a presença da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Tocantins, Juizado da Infância e Juventude de Palmas, a rede de saúde do município e toda a equipe da casa de acolhimento.
“É essencial a parceria entre o município e o Tribunal de Justiça para a ligação da rede. Nós mantemos contato direto, de forma que procuramos sanar todas as dúvidas, porque é um trabalho de ligação. Felizmente o município tem profissionais capacitados, com um coração excelente, que viabiliza todas essas ações positivas que resultam no bem-estar dessas crianças e superarmos as dificuldades e os desafios que aparecem”, disse o Juiz Adriano Gomes de Melo Oliveira, titular do Juizado Especial da Infância e Juventude.
Aplicativo A.Dot
O aplicativo conecta crianças e adolescentes em condições de adoção com os pretendentes habilitados no Cadastro Nacional de Adoção, possibilitando que os pretendentes conheçam mais de perto aqueles à espera de um lar, via fotos e vídeos disponibilizados no aplicativo.
“A Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Tocantins, por meio da Comissão Estadual Judiciária de Adoção, orienta e fiscaliza todo o processo e, nesse trabalho, temos uma ferramenta muito importante, que é o aplicativo A.Dot. A ferramenta, desenvolvida pelo TJPR, incentiva que os pretendentes tenham um novo olhar em relação às crianças, promovendo a adoção fora do perfil inicialmente pretendido. É muito gratificante para o Judiciário acompanhar momentos como este, onde encontramos um casal disposto a adotar e atender esta criança em todos os sentidos no seu acolhimento. Torcemos para que tudo dê certo, porque este é um ato de amor”, disse a desembargadora Maysa Vendramini Rosal, corregedora-geral da Justiça.
