SES-TO participa de debate sobre programa de combate às infecções sexualmente transmissíveis

Técnicos da Secretaria de Estado de Estado da Saúde (SES-TO) participam nos dias 15 e 16 de maio da1ª Oficina sobre as diretrizes nacionais de diagnóstico e monitoramento da infecção pelo HIV, das hepatites virais, da sífilis e outras IST. O evento é realizado em Brasília e tem o objetivo de capacitar profissionais para que sejam capazes de multiplicar as diretrizes nacionais em seus territórios, buscando qualificar a oferta do diagnóstico em todo país.

Nos dois dias de evento os profissionais foram orientados sobre a correta aplicação dos fluxogramas de diagnóstico, testagem rápida, incluindo: capacitações para execução, articulação com as Redes de Laboratórios/Serviços de Saúde que realizam os exames e o fluxo para solicitação de exames em serviços laboratoriais centralizados.

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“A participação na oficina é uma oportunidade de discutir todo o apoio e atuação do Lacen-TO no diagnóstico laboratorial, que é um pilar importante dos programas, desde o início na identificação dos pacientes, acompanhamento e monitoramento da resposta imunológica/carga viral e efetividade do tratamento ou mesmo a cura. É um momento de repensar as nossas práticas e atuar de forma mais integrada com os serviços de saúde (os profissionais envolvidos em toda a Rede), fazendo com que as pessoas saibam como a testagem funciona e possam disponibilizar e acessar os serviços”, explicou a diretora do Lacen-TO, Jucimária Dantas Galvão.

A diretora de Vigilância de Doenças Transmissíveis e não Transmissíveis da SES-TO, Gisele Silva Carvalho Luz, destacou que “o evento é importante para fortalecer as políticas públicas acerca das infecções sexualmente transmissíveis, o que favorece o alinhamento dos três níveis de gestão do Sistema único de Saúde (SUS) para o enfrentamento do problema, com foco na prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno”.

“Participar da oficina nacional está sendo fundamental para atualização de conhecimentos, trocas de experiências com outros estados, contribuindo assim para a melhoria da prevenção, diagnóstico e tratamento dentro do território”, afirma a enfermeira da área técnica das IST/HIV/HV, Karinny Marques.

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Dados do Tocantins

Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) apontam que em 2023 foram notificados 338 casos de HIV, 92 casos de Aids, 1.305 casos de sífilis (907 casos de sífilis em gestantes e 398 sífilis congênita) e 78 casos de Hepatites Virais B.

De janeiro a maio de 2024, foram notificados 106 casos de HIV, 32 casos de Aids, 526 casos de sífilis (332 casos de sífilis em gestantes e 194 sífilis congênita) e 20 casos de Hepatites Virais B.