A retomada da temporada de verão na Praia da Ponta, após dois anos sem realização, devido as restrições impostas para combater a pandemia de Covid-19, não foi bem como os araguatinenses e turistas gostariam. O que era para ser festa e reencontro, deu lugar a desorganização e confusão, envolvendo a organização do evento; o prefeito cassado que se mantém no cargo por efeito de recurso, Aquiles da Areia; barqueiros e barraqueiros.
A abertura no sábado, 9, foi considerada bem longe da expectativa, com baixo público e bagunça no local. Mas os maiores transtornos, ocorreram no domingo, 10, onde o prefeito Aquiles da Areia, voltou a protagonizar confusão, agora com barqueiros e barraqueiros.
As cobranças do prefeito, eram justas e tiveram apoio popular, ele não gostou dos preços praticados por donos de barracas e por barqueiros que fazem a travessia para a praia. O problema, foi a forma como o gestor conduziu a situação, de maneira agressiva e desrespeitosa. Sem contar, que todas as cobranças feitas pelo gestor, deveriam ter sido acertadas, antes do início da temporada, ainda na fase de organização, fato que não ocorreu, mostrando a total desorganização da gestão, que é a responsável por intermediar toda a estruturação do evento, que dura cerca de 30 dias.
A confusão mais forte ocorreu com os barqueiros que fazem a travessia do cais à praia. A associação da categoria, definiu cobrar R$ 6,00 por pessoa no trajeto. Preço realmente fora da realidade. Aquiles determinou por um emissário que o preço fosse baixado para R$ 4,00, fato que gerou celeuma. Não atendido, o prefeito resolveu ir até o local, tirar satisfação direta e em público com os barqueiros, chegando no local ameaçando e xingando os trabalhadores. Tudo isso em meio ao público.
Após a atitude o prefeito, os barqueiros resolveram fazer uma paralização de advertência, e suspenderam a travessia de passageiros por um determinado período.
O comunicador Messias Filho, da Rádio Top FM, esteve na Praia da Ponta e chegou a relatar a situação. Veja o depoimento a baixo.